Apresentação

A generalidade dos indivíduos tende a encarar a ciência económica com um elevado grau de aversão, considerando-a quase sempre (ainda que injustamente!) como sendo chata, aborrecida, maçuda, pouco interessante... Diversas razões poderão explicar esta indiferença e, em alguns casos, uma certa repulsa. Por um lado, porque a Economia tende a estar apenas associada a números, a gráficos, a estatísticas. Por outro lado, porque tende a estar intimamente ligada a questões políticas. E se não bastasse, a Economia (e, em particular, os economistas) tendem a ser responsabilizados pela existência de períodos mais recessivos e, por conseguinte, mais penosos para toda a sociedade.

A severidade da actual crise que o país atravessa tem quebrado um pouco esta ideia, despertando o interesse do cidadão comum por temas mais económicos, sobretudo porque todos parecem querer agora compreender as causas e as consequências da actual crise, as opções políticas tomadas e, finalmente, o caminho que o país trilhará no futuro mais próximo.

É neste contexto que nasce o blog “Para lá do Homo Economicus”, fruto da vontade e do desejo de dois jovens economistas em contribuir para a discussão pública em torno da actual crise da economia portuguesa (por sinal, uma das mais graves no passado mais recente) e dos desafios que se lhe colocam no presente e no futuro próximo.

Ambos os autores do blog assumem uma visão menos mainstream ou ortodoxa da Economia. Negam a existência de equilíbrios automáticos, de mão invisíveis, de mercados perfeitamente competitivos, de agentes económicos racionais, de que toda a oferta gera a sua própria procura, de Homo Economicus… Abominam o neoliberalismo!

Partilham, portanto, uma visão mais crítica, mais construtiva, mais multidisciplinar e mais heterodoxa da Economia, não esquecendo que a Economia se apresenta como uma ciência social e não como ciência exacta, como uma ciência das (e para as) pessoas e não como a ciência dos engenheiros e da matemática, como uma ciência “amiga” e não como uma ciência “inimiga”. Acreditam na existência de falhas de mercado, de externalidades, de desequilíbrios, de ineficiências, que urgem a intervenção do Estado na Economia. Assumem-se apartidários, defendendo aquilo que mais importa para a sociedade em geral: o pleno-emprego, a redistribuição do rendimento, o acesso universal aos serviços públicos de saúde e de educação, a equidade e a igualdade de direitos e oportunidades. Afinal de contas, convém nunca esquecer aquilo que Adam Smith, o pai da Economia, nos ensinou: “a riqueza de uma economia não se mede pela riqueza dos seus príncipes, mas pela riqueza do seu povo”.

É esta a mensagem que os autores deste blog querem agora partilhar na blogosfera, contribuindo para uma discussão mais rica e mais frutífera quanto possível. Todos os comentários serão sempre bem-vindos, pois o conhecimento também evolui do confronto de ideias e opiniões.

Ricardo Correia

Ricardo Barradas

Luís Beato Nunes

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sábado, 22 de setembro de 2018

Uma Verdade Inconveniente sobre o Turismo - Turismo sem respeitar pessoas com mobilidade reduzida não é turismo

Sabia que 90% dos serviços turísticos NÃO disponibiza turismo acessível para pessoas com mobilidade reduzida? Pessoas que tem dificuldade em andar por doença, deficiência ou o avançar da idade querem viajar, mas hoje em dia tem poucas opções. A Alive2live é uma das soluções para ajudar neste problema.

Idosos com mobilidade reduzida serão 2 Mil Milhões em 2050, enquanto os governos e as instituições estão a neglecenciar esta mega tendência e desafio para todos nós. Já pensou que a esperança média vida está cada vez maior? E que os seus filhos e netos viverão cada vez mais e mais anos? Pois é.



A classe de países com rendimento médio alto e alto vão ser mais de 400 milhões com >80 anos. Este é um sinal de alerta, e a Alive2live tenta ajudar neste problema tornando o turismo mais inclusivo para todos. Queremos um turismo para todos que não seja só um sonho, mas uma realidade. Precisamos de agir. E precisamos de agir agora. Como?



Devemos agir agora como proposto pelo nosso projeto Alive2live a plataforma/marketplace para ajudar estas pessoas a ganharem dinheiro com o turismo e a sentirem-se mais integradas na sociedade. Duas razões importantes para votar neste projeto com a evolução da tecnologia será uma pessoa com mobilidade reduzida, pois possivelmente poderemos viver até perto dos 100 anos (ou mais!) e em termos económicos este é um grande mercado avaliado em $10 mil milhões de dólares. Então porque é que o governo e os seus subsídios não estão a ser investidos nisto? Porque é que os investidores privados não estão a promover um mundo melhor?


O gap de desemprego entre pessoas sem deficiências e com deficiências nos EUA é de 40 pontos percentuais, o que significa que as pessoas com deficiência tem muita dificuldade em obter emprego, face a uma pessoa sem esta limitação. Como os ajudar? Foi o nosso desafio. Nós na Alive2live queremos ser uma solução que atual directamente na economia local e ajudá-los.

Precisamos de lançar esta plataforma e para isso pedimos o vosso voto! Já tivemos mais de 1400 votos e precisamos apenas de mais uma pequena ajuda para fazer este projeto acontecer e chegarmos aos 2000 votos. VOTEM AQUI!

bit.ly/Alive2live
1400votes_Alive2live.png

Obrigado e esperamos que possam partilhar o link nas redes sociais, blogs, e partilhem com a vossa família e amigos. Podemos contribuir para este mundo? Depende de cada um de nós.

LINK para VOTAREM

Vamos tornar o turismo inclusivo para todos, dos nosso avós aos nossos netos. :)

#sustainabletourism #sutainability #accessible #accessibletourism #turismo #tourism #turismoacessivel #sdg #unwto

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Quem são estes millennials ou Geração Y?



Boas tardes amigos informados do #PLHE. Hoje as recomendações de leitura são sobre essa geração que anda agora aí e que chamam #millennials ou #geraçãoY. Já ouviram falar?

Algumas informações sobre estes "meninos":

- Valorizam mais empresas com responsabilidade social

- 70% dos #millennials preferem pagar mais por um produto que tenha um impacto na sociedade (link do artigo no final do post, ou no nosso blog #PLHE)

- Valorizam empresas que se focam no propósito em vez dos lucros.

- 91% (dos entrevistados) dizem serem "career jumpers", ou seja não pensam ficar mais 3 anos na mesma carreira, estando à procura de novas experiências e novas aventuras.

Importante para as empresas e recrutadores de "recursos humanos" terem em consideração... Para mais informações vejam este artigo do Huffington post e este da Global living magazine.


#nomads #recursoshumanos #generationY #emprego #mercadodetrabalho #recrutamento #recursoshumanos